segunda-feira, 19 de abril de 2010

E deu a lógica


Entregaram uma missão "quase" impossível ao técnico Ricardo Gomes neste final de semana. Vencer uma equipe que fez 88 gols no ano, na casa do adversário por dois gols de diferença. Tarefa tão difícil, que pelo futebol mostrado pelo São Paulo, nem os próprios jogadores estavam acreditando na vitória.
O primeiro chute a gol do tricolor aconteceu aos 19 minutos do segundo tempo, a dupla de ataque formada por Fernandinho e Dagoberto não se encontravam em campo, o craque Hernanes deve ter esquecido o bom futebol no Morumbi.
Acabou dando a lógica, Santos classificado para final do Campeonato Paulista e irá enfrentar o Santo André que apesar da derrota para o Grêmio Prudente por 2 a 1, garatiu a classificação por ter vencido o primeiro jogo pelo mesmo placar na semana passada.
Em outro jogo decisivo, assim como 2+2 é 4, até Mãe Diná sabe que as coisas não andam muito bem no time da Gávea, após discusões internas no elenco e um péssimo futebol apresentando na Libertadores, o Flamengo se tornou presa fácil no jogo de ontem contra o Botafogo. A equipe de Joel Santana sobrou (no fraco) campeonato carioca. Apesar da má fase do Rubro Negro, clássico é classico e o jogo teve lances marcantes, o goleiro Jeferson em ótima fase defendeu uma cobrança de pênalti do Imperador Adriano (que estava sem jogar a sei lá quantas partidas) e Loco Abreu justificou o apelido em uma cobrança de pênalti (com o jogo em 1 a 1) inspirada no craque Zidane que usou a mesma tática na final da Copa em 2006. Parabéns Botafogo.

Final Emocionante


Ontem pela amanhã os torcedores que estavam no Ibirapuera, presenciaram uma final eletrizante da Superliga Feminina de Volêi 2010 entre Rio e Osasco. O título encerra uma dinastia de 4 anos da equipe carioca e consagra a equipe que chegou a ser extinto antes do campeonato por falta de patrocinadores. Quando o jogo estava 2 a 1 para o Rio, as meninas imaginaram o mesmo roteiro dos último anos, mas após incrível superação e a força da torcida, Osasco conseguiu levar o jogo para o tie-break.
A vitória por 3 sets a 2 (25/23, 18/25, 19/25, 25/13 e 15/12) coroa uma temporada que começou em tristeza e terminou em glória.
Entre os sorrisos, dois destaques: o de Jaqueline, eleita a melhor da final com uma impressionante atuação defensiva, e o de Natália, que impulsionou a reação e comandou o ataque do time campeão. Aos 21 anos, Natália cravou 29 pontos na decisão. A oposto deu um show no Ibirapuera, salvou o time nos momentos delicados e incendiou a torcida a cada ataque certeiro. A expressão misturava raiva e alegria após cada lance, e ficou ainda mais forte a partir do terceiro set, quando ela levou um cartão amarelo por reclamação e passou a jogar ainda mais mordida. Ao fim do jogo, só alegria.